Em resposta às mortes em presídio, facção incendeia sete ônibus no MA

Sete ônibus foram incendiados em São Luís. (Foto: César Hipólito/TV Mirante)

Homens atearam fogo em sete diferentes bairros de São Luís.
Informação foi confirmada pelo secretário da SSP-MA, Aluísio Mendes.

Em resposta às mortes na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, uma facção criminosa incendiou sete ônibus na noite desta quarta-feira (9), em São Luís. A informação foi confirmada ao G1 pelo secretário de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), Aluísio Mendes.
Sete ônibus foram incendiados em São Luís (Foto: César Hipólito/TV Mirante)
De acordo com Mendes, foram incendiados ônibus na Vila Kiola, Tibiri, Jardim São Cristovão, Maracanã, Janaína, Cohab Anil e Monte Castelo. Até o momento, não há informações se houve feridos. Carros do Corpo de Bombeiros já foram encaminhados para controlar os focos de incêndio.
O motorista de um dos ônibus, que não quis identificar, contou que um carro de cor prata o surpreendeu, fechando o veículo. Três homens desceram armados e invadiram o ônibus, ordenando aos passageiros que descessem pois iriam querimar o veículo.
Corpo de Bombeiros apaga chamas em ônibus. (Foto: César Hipólito/TV Mirante) 
Corpo de Bombeiros apaga chamas em ônibus. (Foto: César Hipólito/TV Mirante)
A SSP-MA confirmou que a ação foi motivada pela briga entre facções criminosas que deixou 13 mortos e 30 feridos em Pedrinhas, na noite desta quarta-feira (9). A confusão teria começado por causa da suspeita de um túnel no Bloco F, Pavilhão 2, por onde cerca de 60 presos pretendiam fugir da penitenciária.

Rebelião deixa 13 mortos e 30 feridos. (Foto: César Hipólito/TV Mirante)Sobe número de mortos e feridos em briga de facções em presídio no MA

Treze presos foram assassinados e outros 30 estão feridos.
Clima é de tensão na Casa de Detenção de Pedrinhas, em SãoLuís.

Sobe para 13 o número de mortos na rebelião da Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. A informação foi confirmada ao G1 pelo secretário de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), Aluísio Mendes.
"A rebelião foi contida pelos homens do Choque e do GTA. São 13 mortos e 30 feridos. Os agentes fazem, no momento, uma revista geral nas dependências da penitenciária", contou Mendes. Anteriormente, a Polícia Militar havia informado que o número de feridos era de 33.
Ainda segundo o secretário, a confusão foi motivada por uma briga entre facções criminosas e por causa da suspeita de um túnel no Bloco F, Pavilhão 2. Aproximadamente 60 presos pretendiam sair da penitenciária através de um túnel.
"As mortes todas são em decorrência de brigas entre detentos de facções adversárias. O tumulto começou após a inteligência da SSP ter descoberto que 60 presos estavam cavando um túnel pelo qual pretendiam sair essa madrugada. Quando agentes penitenciários tentaram acessar a cela onde ficava o início do túnel, os presos se rebelaram tentando evitar a revista", explicou o secretário.
Familiares seguiram à Cadet em busca de informações dos presos no início da noite. O cabo Campos, da Polícia Militar, que estava no local, disse que houve um forte incêndio lá dentro, que foi apagado há pouco tempo. Além disso, ele falou que o movimento de familiares é muito intenso no local, e, que houve princípio de confronto. Familiares jogaram pedras e outros objetos contra agentes penitenciários.
Familiares aguardavam na porta da Cadet por informações sobre presos. (Foto: César Hipólito/TV Mirante) 
Familiares estavam na porta da Cadet em busca de informações sobre presos
(Foto: César Hipólito/TV Mirante)
Com o motim desta quarta-feira (9), chegam a 16 o número de detentos mortos em São Luís somente no mês de outubro. No dia 1º, a transferência de 18 presos que estavam na Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas provocou a morte de três presos. Um deles foi decaptado.
Na ocasião, dois presos foram levados para o Hospital Socorrão II com ferimentos, e um agente penitenciário também foi hospitalizado, após ser atingido com uma pedra na cabeça.

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