O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, abriu
os trabalhos de 2014 em desfavor do deputado federal João Paulo Cunha
(PT-SP), determinando-lhe o início da execução penal.
A
decisão de Barbosa atinge Cunha no que toca à condenação a seis anos e
quatro meses, em regime semiaberto, por corrupção passiva e peculato. O
deputado informou que se apresentará hoje ao meio-dia, à PF.
Antes
de Cunha os deputados que começaram a cumprir pena renunciaram aos
respectivos mandatos, mas segundo a assessoria de Cunha ele não pretende
renunciar.
O STF também condenou Cunha, em outro
processo, a três anos de prisão por lavagem de dinheiro. Desta
condenação cabem embargos infringentes, pois o deputado conseguiu 5
votos pela absolvição, requisito necessário para que o recurso seja
recebido.
Caso o STF mantenha a segunda
condenação, a pena de Cunha sobe para nove anos e quatro meses e ele
será reduzido ao regime fechado.
Com a prisão de João Paulo Cunha sobe para 18 o número de condenados recolhidos presos em virtude do processo do mensalão.
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