PREFEITA NÃO VAI DAR AUMENTO E SINTEPP DEFLAGRA ESTADO DE GREVE PARA DIA 19 DESTE MÊS.

professores foram em número expressivo na assembleia



















Após inúmeras reuniões frustradas na tentativa de estabelecer um entendimento quanto a sua campanha salarial 2015 e outros temas atinentes a educação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará , SINTEPP jogou a toalha e decidiu radicalizar. 

 
A gota d’água foi à resposta dura e seca da prefeita que disse que o município não tem dinheiro e que se pagar aumento salarial afunda as finanças gerando caos no seu governo. 

 Para colocar a questão em pauta na tarde desta sexta feira dia 13,  O SINTEPP promoveu em sua sede uma Assembleia que lotou seu auditório para deliberar sobre estado de greve. 

assembleia aprova greve por unanimidade

Inicialmente os coordenadores fizeram uma retrospectiva das ultimas negociações com a prefeita Eliene Nunes e a Secretaria de educação Usalda Miranda.   Celso Noronha disse que disse a prefeita foi categórica em demonstrar má vontade e desrespeito a categoria ao afirmar que não tem dinheiro e que não tem nenhuma proposta de negociação. 

 
professora Núbia pediu participação de todos contra desmandos do governo
 A coordenação recebeu uma planilha do município aonde constam valores referentes ao Fundeb e arrecadação de outras fontes Municipais, mas os números não convenceram a Coordenação do Sindicato. Os coordenadores consideraram risível a informação de que o Município gastou 98%do Fundeb só com folha salarial.

 
oração para exorcizar fatores negativos contra educadores
Nem sequer o piso que sempre foi pago pelas gestões anteriores foi levada em consideração pelo governo. Representando o Sindsaúde que também está se mobilizando para garantir aumento, o professor Felipe Gomes disse que a prefeita anunciou redução de 10% na folha e depois anunciou que aumentaria 10% sem deixar claras as questões o que para o sindicalista demonstra falta de compromisso e transparência com a coisa pública.

Vainor " .Os lobos querem  nos devorar"

 Nas negociações, técnicos do governo usaram como referência para negar pedido de aumento, o impacto causado pela folha do mês de Outubro do ano passado, considerando também o programa Mais Educação. 

 Suely Souza criticou o governo que alega falta de dinheiro lembrando que nesses dois anos a prefeita Eliene Nunes não construiu nenhuma escola, trabalhando apenas com verba federal no caso dos ginásios poliesportivos e outras obras.

 Dai indaga e para onde está indo o dinheiro que o município arrecada?  Falou sobre as condições desumanas a que professores são submetidos na escola Águia do Saber, já existindo denuncias no MP para fechamento da mesma. 

 A sindicalista ironizou o fato de exatamente uma educadora estar massacrando a categoria reiterando suas critica a quem antes pregava direitos hoje está negando direitos, numa alusão a Eliene Nunes que é professora. 

Os coordenadores foram unânimes em afirmar que o governo vinha tratando a categoria como se fossem burros apresentando números fantasiosos que não expressam a realidade financeira do Município, ao dizer que não tem dinheiro para pagar aumento salarial. 

Dadas as informações foi aberta inscrição para intervenções dos filiados. Professor Paulo Sérgio teceu criticas afirmando que quase 98% dos professores votaram na prefeita, mas espera que agora apóiem o movimento de greve e mostrem a cara nos protestos.

 Vainor que tem boa liderança no Sintepp disse que Eliene  Nunes vai voltar para a sala de aula porque ela não vai se reeleger se depender da categoria dos professores onde perdeu todos os votos conquistados na última eleição, sendo aplaudido por seu discurso. Outros professores contestaram a Semed ter obrigado educadores a irem para salas de aula aos sábados vendo nisso falta de planejamento.

 Rebatendo o argumento da prefeita e da secretaria sobre a falta de dinheiro, professores questionam que a prefeita repassou dinheiro para a câmara dando direito a cada vereador contratar mais dois assessores e não tem recursos para negociar com a categoria.

 Encerrando a reunião após várias manifestações a sindicalista, professora Suely Souza colocou em discussão a aprovação do movimento de greve, sendo que a categoria votou por unanimidade ficando definida a data do dia 19 deste mês (uma quinta feira) quando farão ato de protesto em frente à SEMED, com faixas, cartazes e palavras de ordens.  Vai haver uma grande mobilização nas escolas para que a adesão seja plena de sucesso.

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