UFC desmente que pagamento de Anderson Silva esteja bloqueado

Anderson Silva, UFC 183 (Foto: Getty Images)

Em comunicado oficial, organização afirma que "não procedem as informações financeiras referentes ao lutador", que, segundo revista, teria US$ 6 milhões retidos

O UFC se pronunciou oficialmente nesta segunda-feira sobre uma notícia veiculada pela coluna "Radar On-line", da revista "Veja", de que o pagamento de Anderson Silva referente à sua luta contra Nick Diaz no UFC 183 estava bloqueada até seu julgamento por falhar num exame antidoping pré-luta. Em comunicado, a organização afirmou que o relato de que US$ 6 milhões (cerca de R$ 16 milhões) devidos ao Spider estavam retidos "não procedem".
- O UFC afirma que não procedem as informações financeiras referentes ao lutador Anderson Silva - diz o comunicado.
Diretor de relações públicas do UFC, Dave Sholler também publicou em seu Twitter que a notícia não era verdadeira e que o pagamento de Anderson não estava bloqueado.
Segundo valores oficiais divulgados pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC), a bolsa total de Anderson Silva para sua luta contra Nick Diaz foi de US$ 800 mil (R$ 2,1 milhões), sendo US$ 600 mil pela luta (R$ 1,6 milhão) e US$ 200 mil pela vitória (R$ 540,8 mil). Segundo o regulamento da NSAC, esse valor é repassado pela organização à comissão, que faz a entrega dos cheques aos lutadores após suas lutas. Apenas a comissão teria direito de bloquear o pagamento dos atletas, em parte ou no total, em caso da realização de uma audiência disciplinar. O restante dos US$ 6 milhões citados pela "Veja" seriam relacionados à venda de pacotes de pay per view, o que, segundo informações do site "MMA Junkie", são acordos contratuais relacionados à comercialização de pacotes e não são relacionados à atuação dos atletas, não podendo, assim serem bloqueados.

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