Assalto ocorreu no início da tarde desta
quarta-feira na comunidade Perema.
Segundo as vítimas, um dos suspeitos se passou por funcionário da Celpa.
Segundo as vítimas, um dos suspeitos se passou por funcionário da Celpa.
Do G1 Santarém
Quatro homens armados invadiram uma casa e fizeram
uma família refém durante um assalto no início da tarde desta quarta-feira
(13), na comunidade Perema, localizada na altura do km 16, às margens da
rodovia estadual Santarém Curuá-Una (PA-370), em
Santarém, no oeste do Pará. De acordo com informações repassadas a Polícia
Militar, um dos suspeitos estava com uniforme e se passou por funcionário das
Centrais Elétricas do Pará (Celpa).
Ainda segundo a polícia, o dono da casa foi atender
o suposto funcionário da empresa Celpa, que ao passar pelo portão, anunciou o
assalto. Em seguida, mais três homens entraram na casa e renderam a esposa do
proprietário e a sobrinha do casal. As vítimas foram ameaçadas e obrigadas a
ficar na sala sem reagir. Armado, um dos suspeitos ficou tomando conta da
família,
A ação dos criminosos durou aproximadamente quinze
minutos. A casa da família possui dois quartos, uma sala e uma cozinha. O tempo
foi suficiente para os assaltantes revirar móveis e abrir gavetas em busca de
pertences da família. Durante o assalto, os bandidos exigiam dinheiro e os
objetos de valor. Depois de revistar a casa, os quatro homens fugiram levando
uma quantia em dinheiro, várias joias e aparelhos celulares. Apesar do susto e
da sensação de medo vivido pela família durante o assalto, ninguém ficou
ferido. Um inquérito já foi aberto para investigar os envolvidos no assalto.
Em entrevista a TV Tapajós, o dono da casa, o autônomo Antônio Araújo, contou o momento em que foi abordado pelo suspeito que dizia ser da empresa Celpa. “Ele chegou e disse que ia verificar o registro que tinha dado problema. Então eu disse veja que é aí fora não precisa abrir o portão. Ele fez a revista lá e falou que a caneta dele estava com problema e pediu uma emprestada. Então eu fui pegar a caneta e quando eu voltei, ele colocou a arma em mim e já foi entrando. Depois que os outros entraram”, relata.
Nota Celpa
Em nota enviada ao G1, as Centrais Elétricas do Pará (Celpa) informou que ainda não foi notificada sobre o assunto, mas no intuito de alertar a população sobre possíveis atos criminosos que possam ser praticados por pessoas se passando por colaboradores da Celpa, a concessionária orienta os seus clientes sobre a forma de identificar seus funcionários que trabalham externamente em campo.
Em entrevista a TV Tapajós, o dono da casa, o autônomo Antônio Araújo, contou o momento em que foi abordado pelo suspeito que dizia ser da empresa Celpa. “Ele chegou e disse que ia verificar o registro que tinha dado problema. Então eu disse veja que é aí fora não precisa abrir o portão. Ele fez a revista lá e falou que a caneta dele estava com problema e pediu uma emprestada. Então eu fui pegar a caneta e quando eu voltei, ele colocou a arma em mim e já foi entrando. Depois que os outros entraram”, relata.
Nota Celpa
Em nota enviada ao G1, as Centrais Elétricas do Pará (Celpa) informou que ainda não foi notificada sobre o assunto, mas no intuito de alertar a população sobre possíveis atos criminosos que possam ser praticados por pessoas se passando por colaboradores da Celpa, a concessionária orienta os seus clientes sobre a forma de identificar seus funcionários que trabalham externamente em campo.
Os colaboradores e funcionários terceirizados da
Celpa que atuam em contato com os clientes, como atendentes de agências,
eletricistas, leituristas e demais profissionais de serviço de campo, possuem
um fardamento com a identificação da empresa. É importante observar a presença
de crachás com o nome do profissional impresso, a marca da empresa para a qual
ele presta serviço e, claro, a marca da Celpa.
Os veículos utilizados em campo pela concessionária
e suas prestadoras também são padronizados e neles são visíveis tanto a marca
da empresa terceirizada, quanto da concessionária. Em situações que as ações
das equipes sejam suspeitas, é importante que o cliente tome nota do número da
placa do veículo que está conduzindo os colaboradores, do número da frota e do
nome da pessoa que fez a abordagem.
A Celpa informa ainda que os dados devem ser
repassados as autoridades locais e informados a Celpa pelo número 0800 091
0196, para que seja feito o acompanhamento das investigações
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