PF
cumpre mandado de busca e apreensão na prefeitura
A
operação “Mar de Lama”, desencadeada em Governador Valadares (MG), entra em
mais uma fase nesta quinta-feira (19) e cumpre 15 mandados de prisão
temporária, 21 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva, 17
afastamento de cargo e três sequestros de bens. A operação é realizada pelo
Ministério Público Federal e estadual e Polícia Federal. Entre os presos estão
sete vereadores que foram afastados na primeira fase.
De acordo com o MPMG, o objetivo é combater os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, advocacia administrativa e organização criminosa cometidos na Prefeitura de Governador Valadares e no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) da cidade. Ainda segundo o Ministério Público, nessa fase da operação são apurados os atos praticados no âmbito da competência da Justiça Estadual.
De acordo com o MPMG, o objetivo é combater os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, advocacia administrativa e organização criminosa cometidos na Prefeitura de Governador Valadares e no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) da cidade. Ainda segundo o Ministério Público, nessa fase da operação são apurados os atos praticados no âmbito da competência da Justiça Estadual.
Entenda
o caso
A primeira fase da operação “Mar de Lama” foi realizada pela Polícia Federal em abril deste ano, para desarticular uma organização criminosa instalada na Prefeitura e no SAAE. Vinte agentes públicos foram afastados, dentre os quais oito dos 21 vereadores. Oito pessoas foram presas.
A primeira fase da operação “Mar de Lama” foi realizada pela Polícia Federal em abril deste ano, para desarticular uma organização criminosa instalada na Prefeitura e no SAAE. Vinte agentes públicos foram afastados, dentre os quais oito dos 21 vereadores. Oito pessoas foram presas.
No
mesmo mês, outros cinco parlamentares foram afastados dos cargos na segunda
etapa da operação. Um gestor corporativo do SAAE também foi afastado e foram
cumpridos sete mandados de busca e apreensão.
Segundo
o Procurador da República, Felipe Valente Siman, as investigações começaram no
início de 2014, para fiscalizar a aplicação de verba no valor de R$ 4,7 milhões
liberada pelo Ministério da Integração Nacional, para minimizar os danos
causados pelas fortes chuvas ocorridas no fim de 2013. Os envolvidos teriam se
aproveitado dos estragos para fraudar licitações.
*Do G1
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