A
briga entre a Justiça brasileira e o WhatsApp ganhou um novo capítulo nesta
terça-feira (20), após o aplicativo ser bloqueado por cinco horas em todo o país,
e pode agora rumar para um novo desdobramento. O caso pode ser usado como um
argumento para o sistema reduzir o sigilo da troca de mensagens.
Essa
foi a terceira vez que o aplicativo é bloqueado no país desde 2015. A diferença
desta vez é que a juíza que determinou a suspensão do serviço não solicitou
informações sobre conversas de usuários, mas que o WhatsApp desabilite a
criptografia que torna as conversas sigilosas. A justificativa da Justiça
é que a abertura das conversas serviria para colaborar com investigações
judiciais.
A
decisão aumenta a pressão sobre o uso do aplicativo no país. A empresa afirma
que não pode fornecer as conversas porque elas não são amarzenadas nos
servidores, e que usa uma criptografia que impede que terceiros acesses a
convesa de outras pessoas. O WhatsApp ainda afirma que reduzir esse bloqueio é
“um passo atrás”, criando uma vulnerabilidade para a ação de hackers.
A
empresa deve recorrer a ìnstâncias superiores para não ser forçada a isso.
(Com informações da Folha de S. Paulo)
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