Os
empresários mato-grossenses Cristian Barreto Lima e Carlos Egídio Zancheta são
feitos reféns por índios da aldeia Kaiapó, no estado do Pará. Eles estão no
local desde a manhã de terça-feira, quando pousaram uma aeronave na pista
localizada na área da aldeia.
Para
liberar os reféns, os índios exigem a quantia de R$ 100 mil. O avião onde os
empresários estavam decolou na manhã de ontem no aeroporto Marechal Rondon, em
Várzea Grande.
Eles
seguiam para a cidade de Altamira, no Pará, onde comprariam peças de
equipamentos que estão sendo desmontados de uma usina hidrelétrica na região.
Porém, devido ao mal tempo na Serra do Caximbo, o piloto decidiu pousar na
pista localizada na aldeia Alcri Kaiapó.
A
pista é homologada pela Infraero. Logo que o avião desceu, os índios abordaram
os ocupantes.
Eles
cobraram R$ 30 mil para permitir que deixassem o local. De acordo com o
empresário Tito Lívio Correa, que estava na aeronave, foram entregues R$ 3 mil.
No
entanto, quando foram decolar, os índios reforçaram a exigência e impediram que
deixassem o local. “Eu falei que tinha que vir na cidade buscar. Eles deixaram
dois amigos nossos, que estão como reféns praticamente, e liberou eu e o piloto
para voltar hoje cedo pra lá”, relatou.
No
entanto, o empresário e o piloto não retornaram com o dinheiro e acionaram os
órgãos competentes, como a Funai (Fundação Nacional do Índio). “Até agora não
temos notícia do pessoal e a Funai não deu suporte pra gente. Agora estamos
sabendo que os índios querem R$ 100 mil para liberar essas duas pessoas aqui no
município de São Félix do Xingu”, completou.
A
Funai ainda não se posicionou sobre o caso.
Fonte: folha
max
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