Penitenciária em Bauru enfrenta rebelião, fogo e 200 fugas

Motim começou após repreensão de detento com celular; desde o início da atual crise penitenciária, é a primeira vez que um presídio de SP enfrenta rebelião
Do pátio, presos observam Centro de Progressão Penitenciária (CPP), em Bauru, em chamas (Divulgação)
Na manhã desta terça-feira, presos iniciaram uma rebelião no Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) em Bauru, no interior de São Paulo. O incidente começou após um agente penitenciário repreender detento que estava utilizando um celular. Ainda não há a confirmação de quantos escaparam do complexo, mas o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) estima em cerca de 200 detentos.
A rebelião foi coibida pelo Grupo de Intervenção Rápida, formado por agentes penitenciários, que, desde o fim da manhã, está fazendo a contagem dos presos com o apoio da PM para confirmar o número exato de fugitivos. Parte dos detentos que fugiram já foi recapturada e será encaminhada ao Centro de Detenção Provisória (CDP), também em Bauru. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) ressaltou, em nota, que por ser uma unidade para presos do regime semiaberto, o CPP3 não tem muralhas nem segurança armada, funcionando com o princípio da autodisciplina do preso.


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