Bruno Júlio, da Secretaria
Nacional de Juventude, também afirmou que 'tinha que fazer uma chacina por
semana' nas cadeias
Por Da redação
O secretário de Juventude
do governo Michel Temer, Bruno Júlio (Facebook/Reprodução)
O secretário Nacional de
Juventude do governo, Bruno Júlio (PMDB), deixou o cargo nesta sexta-feira
depois de suas
declarações sobre os massacres nos presídios do
Amazonas e de Roraima. Em entrevista para o site HuffPost Brasil e para o
jornal O Globo, Júlio afirmou, comentando a barbárie, que “tinha era que
matar mais” e “tinha que fazer uma chacina por semana”. Os massacres deixaram
91 mortos. A saída do secretário será publicada no Diário Oficial da União nos
próximos dias.
“Eu sou meio coxinha sobre
isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma
chacina por semana”, afirmou Júlio na declaração que provocou sua queda. O
agora ex-secretário é presidente licenciado da Juventude do PMDB e filho do
deputado estadual de Minas Gerais Cabo Júlio (PMDB).
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