Richard Rasmussen foi acusado de pagar para pescadores matarem boto e exibir as imagens no Fantástico
O biólogo e apresentador
Richard Rasmussen foi acusado por um documentário de ter contratado pescadores
para matarem um boto e, com as imagens, forjar uma matéria de denúncia no
Fantástico. A informação é do site Catraca Livre.
Na reportagem de julho de
2014, o programa da TV Globo mostra imagens chocantes de pescadores matando um
boto cor-de-rosa que seria usado como isca para a pesca da piracatinga.
Após ser cortado,
descobre-se que o animal esperava um filhote.
Segundo o programa, os
animais estavam sendo “mortos aos milhares”, mas o documentário “A River Below”
trouxe uma versão diferente e, inclusive, que incrimina o apresentador.
O diretor do filme, Mark
Grieco, viu as imagens e decidiu trazer o inicial projeto de documentário para
o Brasil.
No entanto, ao chegar na
Amazônia foi informado de que
Richard Rasmussen foi acusado de pagar para pescadores matarem boto e exibir as imagens no Fantástico
Rasmussen teria pago R$ 100 para cada pescador
que aparece nas imagens pegar um boto e matá-lo, produzindo as imagens exibidas
no programa dominical, segundo o site Notícias da TV.
O biólogo não é
identificado como responsável pelas imagens e negou o pagamento, mas confirmou
ter participado da gravação ao mesmo site.
Rasmussen teria sido
inclusive jurado de morte pela população local, já que a divulgação das imagens
provocaram a proibição da pesca da piracatinga na época, que afetou os ganhos
na região.
Procurada pela mesma
reportagem, a TV Globo afirmou que “a TV Globo não foi procurada pelos autores
do documentário e não teve acesso a ele. Como em toda a reportagem que coloca
no ar, a Globo sabia quem era o responsável pelas imagens e tomou providências
para checar a veracidade das informações.
O material foi cedido pela
Ampa e, na gravação bruta, com o áudio ambiente, não havia nada que sugerisse
qualquer irregularidade ou método ilícito na captação de imagens. Toda a
estrutura em volta da captação e o comportamento dos pescadores mostravam que
essa, para eles, era uma prática frequente, que desempenhavam com
desenvoltura.”
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