(Foto: Vinícius
Mendonça – Ascom/Ibama) -Um grupo de
sete ONGs de ambientalismo radical já se mobiliza contra uma solução
legislativa para o problema dos colonos violentados pela criação espúria da
Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará. Ontem, o Presidente Michel Temer vetou
uma Medida Provisória que trazia essa solução, como queriam as ONGs, mas
prometeu enviar ao Congresso um Projeto de Lei que atendesse os anseio do povo
da Amazônia. As ONGs são contra.
Antes mesmo do veto do
Presidente Michel Temer à Medida Provisória nº 756 ser publicado no diário
oficial, um grupo de sete ONGs de ambientalismo radical divulgou uma nota
contra o projeto de lei.
Em vídeo divulgado na internet no final de semana, o
ministro do ½ ambiente Sarneyzinho Filho, avisou que o ICMBio dará parecer
técnico para validar quais as áreas da Flona virarão APA para acomodar os
colonos que já viviam na região quando a Flona foi criada em 2006. O acordo que
garantiu o veto à Medida Provisória.
Para as organizações
ambientalistas, tal acordo transfere do presidente para o Congresso a decisão
sobre os colonos do Jamanxim. ONG ambientalista detesta a democracia. Para eles
seria mais fácil uma ditadura que governasse com Medidas Provisórias, vetos e
decretos.
A nota das ONGs não faz
qualquer referência ao fato da Flona do Jamanxim ter sido criada em 2006 sobre
áreas já ocupadas por colonos, muito menos à tentativa de Sarney Filho de
ampliar a unidade de conservação sobre outros colonos no texto original da
Medida Provisória.
Entre outras ONGs de
ambientalismo radical, assinam a nota Ipam, Imazon, ISA, World Resources
Institute, Greenpeace e WWF.
Em tempo, a promessa de
Sarney Filho era que o Projeto de Lei seria enviado ao Congresso junto com o
veto. O veto saiu hoje no Diário Oficial, mas até o fechamento desta matéria,
nenhum Projeto de Lei do Executivo chegou ao Congresso Nacional.
Redação Jornal Folha do Progresso
Redação Jornal Folha do Progresso
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