Perseguição ao cristianismo pode estar por trás de ataque na Somália

País é o segundo em ranking de lugares onde ser cristão pode custar a vida

 A organização extremista Al-Shabaab foi apontada como a principal responsável pela explosão que deixou pelo menos 300 mortos e centenas de feridos na capital da Somália no último sábado (14). Nas palavras do presidente do país, Mohamed Abdullahi Mohamed, "foi um ataque horrível contra civis inocentes".
No país, os cristãos africanos são intensamente atacados por grupos radicais — e a nação figura em segundo lugar na Lista Mundial da Perseguição, pesquisa da ONG Portas Abertas que elenca os 50 lugares no mundo em que ser cristão pode custar a vida. Em primeiro lugar, fica a militarizada Coreia do Norte.
cordo com a ONG, a lei somali classifica o islã como a religião oficial do Estado. Qualquer outra crença ou prática religiosa é proibida e a vida social em uma igreja é simplesmente impossível. A Constituição atual considera crime também a renúncia de uma religião ou crença.

A Portas Abertas lembra que outro grupo extremista, Daesh — também conhecido como Estado Islâmico —, tenta persuadir o Al-Shabaab a abandonar a Al-Qaeda e juntar-se ao califado. O processo tem causado ainda mais conflitos em território somali.

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