O que já se sabe uma semana depois do assassinato de Daniel, ex-São Paulo.


Há uma semana, o meia Daniel, que pertencia ao São Paulo, virou destaque nos noticiários. Ele foi encontrado morto no domingo (28) em um matagal em São José dos Pinhais, no Paraná, com ferimentos graves no pescoço e sem o pênis.
O suspeito do assassinato já é conhecido: o empresário Edison Brittes Junior admitiu ter cometido o crime. Juninho, como é conhecido, alega ter protegido a esposa, Cristiana Brittes, que teria sido atacada pelo atleta enquanto estava dormindo.

Um rapaz apontado pela polícia do Paraná como testemunha-chave do caso da morte do jogador de futebol Daniel Corrêa de Freitas deu uma declaração à imprensa no escritório de seu advogado na capital de São Paulo nesta quinta-feira (1º) (veja vídeo acima). Ele relatou ter visto o atleta ser agredido por quatro homens durante festa de aniversário de uma garota numa casa em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no último sábado (27 de outubro).

O corpo de Daniel foi encontrado esfaqueado e com sinais de mutilação naquele mesmo dia num matagal da cidade. A vítima tinha 24 anos, era jogador do São Paulo e atualmente estava emprestado ao São Bento de Sorocaba, no interior paulista.

A Polícia Civil investiga se ele foi assassinado porque teria tentado estuprar a mãe da aniversariante enquanto ela dormia. O pai da jovem, o empresário Edison Brittes Júnior, de 38 anos, a filha dele, Alana Brittes, de 18, e a mulher, Cristina Brittes, foram presos entre quarta-feira (31 de outubro) e esta manhã suspeitos de participação no crime. Outros três homens, amigos da família, são investigados.

A testemunha, que na quarta-feira prestou depoimento à polícia paranaense, só aceitou falar nesta manhã com a imprensa paulista desde que seu rosto e nome não fossem divulgados. Ele também pediu para os jornalistas distorcerem sua voz na gravação.

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