Campanha da Fraternidade será lançada dia 20 de fevereiro

Com o tema “Fraternidade: igreja e sociedade” e lema “eu vim para servir”, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lança, no próximo dia 18 em todas as igrejas católicas do Brasil, a Campanha da Fraternidade 2015. O versículo do livro de Mateus (10:45): “O filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” inicia o texto base da CF/2015. Neste ano, a campanha pretende, principalmente, intensificar a participação da igreja na reforma política brasileira. O lançamento oficial ocorrerá na Quarta-Feira de Cinzas, porém, em Santarém, a Diocese anunciou para o dia 20 de fevereiro, às 20 horas, no centro de formação do bairro Santarenzinho, a abertura da campanha. O evento será presidido pelo bispo Dom Flávio Giovenale. A programação contará com apresentações culturais das regiões pastorais.

A Campanha da Fraternidade começa sempre no período da Quaresma, início do período litúrgico que antecede a Páscoa. O objetivo do tema da CF/2015 é recordar a vocação e a missão de todo cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e da colaboração entre igreja e sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, que comemora 50 anos.

O texto base utilizado para auxiliar nas atividades da CF/2015 reflete a dimensão da vida em sociedade que se baseia na convivência coletiva, com leis e normas de condutas, organizada por critérios e, principalmente, com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”. O texto base está organizado em quatro partes. No primeiro capítulo são apresentadas reflexões sobre “Histórico das relações Igreja e Sociedade no Brasil”, “A sociedade brasileira atual e seus desafios”, “O serviço da Igreja à sociedade brasileira” e “Igreja – Sociedade: convergência e divergências”.

Na segunda parte é aprofundada a relação Igreja e Sociedade à luz da palavra de Deus, à luz do magistério da Igreja e à luz da doutrina social.

Já o terceiro capítulo debate uma visão social a partir do serviço, diálogo e cooperação entre Igreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidade humana, bem comum e justiça social” e “O serviço da Igreja à sociedade”. Nesta parte, o texto aponta sugestões pastorais para a vivência da Campanha da Fraternidade nas dioceses, paróquias e comunidades.

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