RENAN FURA A BOLHA DE LULA COMO MINISTRO DE DILMA
Discussão alimentou as redes sociais
nesta quarta-feira 9, mas terminou com o desmentido oficial do senador Renan
Calheiros (PMDB-AL), que se reuniu com o ex-presidente e senadores da base
aliada nesta manhã; petistas como o ministro Ricardo Berzoini, o deputado Wadih
Damous (PT-RJ) e o ex-governador Tarso Genro já haviam elogiado a
possibilidade; "Depende de querer. A bola sempre esteve com
ele", chegou a dizer Berzoini; "Evidente que não temos informações
sobre essa hipótese. Na conversa, ele disse que quer ajudar o Brasil e o
governo e que, para fazer isso, não precisa ser nomeado ministro. Ele pode
fazer de qualquer maneira", afirmou Renan
Karine Melo, repórter
da Agência Brasil - Contrariando
especulações que surgiram nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva disse hoje (9) que não pretende assumir nenhum ministério no governo
Dilma . A informação é do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que
recebeu o ex-presidente na residência oficial do Senado para um café da manhã
com senadores de vários partidos da base aliada. O encontro durou cerca de três
horas.
"Evidente que não temos
informações sobre essa hipótese. Na conversa, ele disse que quer ajudar o
Brasil e o governo e que, para fazer isso, não precisa ser nomeado ministro.
Ele pode fazer de qualquer maneira", afirmou Renan, ressaltando que Lula
teria negado no encontro que tenha recebido convite nesse sentido da presidenta
Dilma.
Ainda segundo Renan, durante o
encontro Lula ouviu avaliações, desabafos e preocupações de parlamentares com a
crise política e econômica do país e disse que está disposto a conversar com
parlamentares da base e até da oposição.
Conforme o presidente do Senado, a
conversa teve um tom de unidade para o enfretamento da crise. Renan Calheiros
adiantou que encontro semelhantes devem ser feitos com os ex-presidentes José
Sarney e Fernando Henrique Cardoso.
Polícia Federal
O senador Lindbergh Farias (PMDB-RJ), que também
participou do café da manhã, informou que o ex-presidente se mostrou indignado
e perseguido com o mandado de condução coercitiva cumprido na sexta-feira (4)
pela Polícia Federal. De acordo com Lindbergh, Lula reafirmou que a reprovação
da ação ocorreu especialmente pelo fato dele nunca ter se negado a dar
informações.
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