Campus da Ufopa, que estava previsto para ser inaugurado em abril, está com as obras paralisadas |
Campus da UFOPA em Juruti foi abandonado pelo
Governo
No
município de Juruti, oeste do Pará, a população está revoltada com integrantes
do Partido dos Trabalhadores (PT), que segundo denúncias, estão fazendo
interferência junto ao Governo Federal para que obras federais não sejam
concluídas no Município. Segundo informações repassadas à nossa reportagem,
desde a última visita de membros do PT estadual a Juruti, entre eles, um
Senador, as obras sofreram paralisação e outras estão com atraso de repasses de
verbas para sua conclusão e não há o mínimo interesse dos petistas que essas
obras fiquem prontas.
De
acordo com os denunciantes, a Prefeitura de Juruti, com muito esforço e um
planejamento bem elaborado, conseguiu tirar o nome do Município do cadastro
nacional de prefeituras inadimplentes e habilitou Juruti a celebrar convênios
com os governos Estadual e Federal para receber recursos para obras e serviços
em benefício da população.
Dessa
forma, a administração municipal conseguiu importantes convênios para obras,
como: Prédio do Campus da Ufopa (MEC); Porto de embarque e desembarque de
encomendas e passageiros (Dnit); Sistemas de abastecimento de água (Funasa);
programa Luz Para Todos (Minas e Energia); construção de ginásios
poliesportivos na cidade e no interior (MEC); projeto de Mobilidade Urbana
(Ministério das Cidades); entre outros, estão paralisados ou sofreram atrasos
nos seus cronogramas devido à falta de repasses de verbas federais.
Para
as pessoas que realizaram a denúncia, o caso também se estende para os setores
de saúde e educação de Juruti que também estão sofrendo com a redução dos
repasses do Governo Federal, até mesmo para programas como “Farmácia Básica”. A
informação é de que membros do PT de Juruti pediram que o Governo Federal não
libere os recursos para essas obras a fim de que elas não sejam inauguradas
pelo Prefeito municipal, só pelo fato de ele não ser do partido da Presidente
da República.
Desta
forma, os denunciantes afirmam que a população jurutiense está revoltada com
essa postura do PT, pois espera há décadas por essas obras, como o porto e o
prédio da Ufopa. Essa situação prejudica a todos, como os estudantes de Juruti,
especialmente os concluintes do Ensino Médio, que esperam pelo funcionamento do
Campus local, uma vez que a reitora da Ufopa, Professora Raimunda Monteiro, em
recente visita a Juruti, prometeu a inauguração do prédio para o mês de abril
deste ano, mas com esses “boicotes” não há mais previsão para a inauguração e
nem o funcionamento dos cursos prometidas pela reitora, que são Engenharia de
Minas e Agronomia.
Quanto
ao porto da cidade, os engenheiros do Dnit garantiram ano passado, que seria
inaugurado em abril por ocasião das comemorações do aniversário da cidade, mas
essa previsão também já foi descartada em virtude dos atrasos nos repasses de
recursos para as empresas executoras.
Na
conclusão da denúncia, afirmam que enquanto a Prefeitura de Juruti se esforça
para conseguir os projetos, os membros do PT se “esforçam” para impedir que os
recursos cheguem até a cidade prejudicando não o Prefeito, mas a população que
tanto precisa dessas obras e serviços.
Obra do Hospital Materno Infantil está paralisada em Santarém |
OBRAS PARALISADAS EM SANTARÉM:Já em Santarém, o conjunto de obras inacabadas é
enorme. Em todas as esferas de governo (Municipal, Estadual e Federal). Porém,
a mais aguardada pela população do Município corre o risco de permanecer
inacabada. Trata-se da obra do Hospital Materno Infantil. Após a construtora
responsável pela execução da obra ter abandonado o canteiro, a promessa da
Prefeitura de Santarém era que a obra fosse retomada logo no fim de janeiro, no
máximo início de fevereiro. O que não foi cumprido.
Quem
passa próximo a obra tem a sensação de a cada dia o sonho de ter um atendimento
de qualidade para mães e filhos nunca se concretizar.
SAIBA MAIS: CONSTRUTORA ABANDONA OBRA DO HOSPITAL
MATERNO INFANTIL: Em Santarém, oeste do Pará, o
sonho da população de poder ser atendido no Hospital Materno Infantil, cuja
obra foi iniciada há dois anos, a cada dia que passa fica mais distante. No
início do mês de dezembro passado, o Jornal O Impacto publicou matéria
informando da paralisação total dos trabalhos no canteiro de obra.
A
construção, de acordo com o Coordenador do Núcleo de Gerenciamento de Obras
Especiais (NGO), da Prefeitura de Santarém, Geraldo Bittar, atualmente
encontra-se com aproximadamente 36% de obra física concluída/executada. A obra
está orçada em R$ 23.324.186,65, dos quais R$ 18.331.7542,40 são provenientes
do Ministério da Saúde (MS).
“Nós
fomos surpreendidos pelo posicionamento da empresa Construtora Centro Minas
(CCM), responsável pela execução da obra do Hospital Materno Infantil. Há
poucos dias nós tivemos uma reunião com os dirigentes do Fundo Nacional de
Saúde (FNS), que vieram a Santarém, e ficaram impressionados com a evolução da
obra, e se comprometeram em ter a garantia dos recursos para finalizar a obra.
Mas infelizmente, fomos surpreendidos com a desmobilização, com a redução quase
que total do efetivo dos operários da obra. Então, nós tomamos a providência de
fazer uma notificação, e a resposta da empresa foi um pedido de rescisão de
contrato, alegando que em razão de outras situações contratuais, de outros
contratos da própria empresa, ela se via sem a condição econômico-financeira de
dar prosseguimento na obra”, disse Geraldo Bitar à nossa equipe de reportagem,
em dezembro de 2015.
Com
esta nova situação, a Prefeitura de Santarém terá que solicitar a ampliação do
cronograma de execução da obra, bem como realizar as adequações sobre os
valores dos trabalhos que ainda deverão ser executados, e assim realizar uma
nova licitação.
Por: Edmundo Baía Junior
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