O principal assunto contornando a Câmara dos
Deputados ainda é a aprovação do parecer favorável à cassação do deputado
Eduardo Cunha, ocorrida durante votação do Conselho de Ética na última
terça-feira (14). Um dos pontos mais curiosos da sessão foi o voto do deputado
paraense Wladimir Costa, considerado aliado do presidente afastado, mas que
votoufavoravelmente à cassação.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Wlad tem
sido taxado de traidor após a votação, além de já ser considerado
"excêntrico", devido a vários episódios envolvendo sua carreira na
Câmara.
Desde sua campanha, quando deu a si mesmo o
título de "o federal do povão", até momentos como a votação do processo
de impeachment de Dilma, quando, enrolado em uma bandeira do Pará, estorou um
lança confetes e bradou "quem vota sim põe a mão pra cima!", quando
ganhou o apelido de "deputado dos confetes".
Wlad também recebeu críticas sobre sua
atuação. Em 2004, propôs um pebliscito para anexar o Amapá ao Pará, e em 2009,
a criação do "Dia Nacional do Professor de Dança". Ele também faltou a 70% das sessões deliberativas a
partir de 2015, sendo que 24 faltas não foram justificadas.
O deputado foi alvo de quatro ações por
crimes contra a honra e é réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal que julga
a participação em um esquema de desvio de recursos públicos em Belém, entre
2003 e 2005. Recentemente, ele ainda se envolveu em uma discussão com o deputado
Zé Geraldo, na qual chamou o colega de "vagabundo",
"bandido" e "safado" em plena sessão.
(Com informações da Folha de S. Paulo)
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