OURO DE TOLO: DO BAMBURRO AO BLEFO GARIMPO REMANSO DOS MACACOS NÃO PASSOU DE ILUSÃO.
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Antes...(Foto Blog do peninha)
Raul
Seixa cantou em um dos seus versos o falso brilho do Ouro de tolo.
Do sonhado bamburro restou o pesadelo do blefo e o que surgiu em pleno
estado de euforia como mais uma promissora ”Fofoca” acabou precocemente
deixando atrás um rastro de desolação.
Depois...(foto Blog do peninha)
No afã de enriquecer da noite pro dia muitos se aventuraram comprando
equipamentos e instalando sua balsa no garimpo remanso dos macacos na
região do Periquito.
Teve
garimpeiro que ficou endividado em mais de cem mil reais no comércio
em Itaituba. A nova corrida do ouro atraiu pessoas de Rondônia,
Roraima, Amazonas, do Sudeste, Nordeste do Brasil e de várias regiões do
Pará que apostavam num
cenário de desolação com fracasso na exploração
sonho fragmentado com desmanche da Balsa
iminente bamburro.
No
frenesi do “Ouro de tolo”as margens do Rio Tapajós chegou a flutuar
cerca de 80 balsas. Hoje o cenário é de completa desolação, restando
ainda cinco heróicos 5 utópicos garimpeiros que ainda acreditam que
vão conseguir extrair ouro em quantidade expressiva.
Quando
a corrida do ouro foi iniciada eram extraídas de 100 a 120 gramas por
dia, mas essa quantia foi exaurindo atingida a pífia marca de duas
gramas apenas, aonde teve um garimpeiro que investiu sessenta mil e
extrai relés 15 gramas.
Muitos
já planejavam implantar, bares, cabarés, enfim pela movimentação
parecia que iríamos viver uma nova etapa de bamburro como foi comum nas
décadas de 80 e 90.
Com
o blefo a área explorada virou um cemitério de motores, mangueiros e
outros equipamentos abandonados pelos sonhadores garimpeiros traídos
pelo afã da riqueza fácil.
Avaliando
o episódio o vereador Luiz Fernando Sadeck dos Santos - Peninha,
disse que de fato alguns se precipitaram e a região já estava causando
polêmicas pela quantidade súbita de exploradores de ouro que se
dirigiram para o garimpo. Peninha esteve várias vezes no garimpo dando
apoio aos garimpeiros que em sua maioria eram de outras e regiões e uma
parte aqui de Itaituba.
A
primeira fofoca da corrida do ouro em Itaituba ocorreu em 1958 no
chamado Rio das Tropas localizado em Jacareacanga na época ainda
pertencendo ao território Itatubense tendo na figura de Nilçon Pinheiro
seu pioneiro explorador. A marca histórica da região do Tapajós que já
foi considerado o maior centro de exploração aurífera do mundo dessa
vez se tornou um fiasco.
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