Ex-superintendente do Incra, Luiz Bacelar Guerreiro
Junior, teve pedido negado
A
Justiça Federal negou a concessão de habeas corpus para quatro presos pela
operação Madeira Limpa, que em agosto desbaratou quadrilha de extração e
comércio ilegal de madeira em vários municípios do Pará e em Manaus (AM) e
Florianópolis (SC). As decisões, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em
Brasília, foram publicadas no último dia 21.
Foram
negados os pedidos de liberdade feitos pelos empresários Irio Luiz Orth,
Everton Douglas Orth e Eloy Luiz Vaccaro e pelo ex-superintendente do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santarém (PA) Luiz Bacelar
Guerreiro Júnior. Os Orth e Bacelar estão presos em Santarém. Vaccaro está
preso em Santa Catarina.
Denúncias
contra os quatro e mais 26 acusados foram encaminhadas pelo Ministério Público
Federal (MPF) à Justiça em setembro. Os crimes denunciados são estelionato,
falsidade ideológica, receptação ilegal, corrupção passiva e ativa,
apresentação de documentos falsos, violação de sigilo profissional, advocacia
administrativa e crimes ambientais.
As
penas para esses crimes chegam a até 12 anos de prisão e multa, e podem ser
aumentadas por conta da quantidade de vezes que os crimes foram cometidos.
A
quadrilha é acusada de coagir trabalhadores rurais a aceitarem a exploração
ilegal de madeira dos assentamentos do oeste paraense em troca da manutenção de
direitos básicos, como o acesso a créditos e a programas sociais. O prejuízo
mínimo estimado ao patrimônio público é de R$ 31,5 milhões.
Fonte: RG 15/O Impacto e MPF
Fonte: RG 15/O Impacto e MPF
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