Ambos vêm trocando
críticas por meio de entrevistas para a imprensa.
Declaração que inaugurou a série foi feita pela presidente, na Suécia.
A troca de farpas entre
a presidente Dilma Rousseff e o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), já se estende desde o
domingo (18). De lá para cá, foram duas declarações de Dilma e duas de Cunha.
Todas foram dadas em entrevistas para a imprensa e geraram um dos momentos mais
delicados na relação entre os dois. Veja os capítulos da discussão:
Domingo, 18 de outubro:
A presidente Dilma, em
viagem oficial à Suécia, foi questionada sobre as provas da existência de
contas na Suíça atribuídas a Cunha. O jornalista queria saber se o fato causava
constrangimento ao Brasil no exterior. Dilma respondeu que
seria "estranho se causassem". "Ele [Cunha] não integra o meu
governo. Eu lamento que seja um brasileiro, se é isso que você [repórter] está
perguntando".
Segunda-feira, 19 de
outubro
Na Câmara, jornalistas
abordaram Cunha para saber o que ele pensava da declaração de Dilma do dia
anterior. Na resposta, a exemplo da
presidente, ele disse que também tinha algo a lamentar. "E eu lamento que
seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo",
afirmou o presidente da Câmara.
Terça-feira, 20 de
outubro
Em declaração à
imprensa na Finlândia, ao lado do presidente do país, Dilma foi questionada
sobre Cunha ter dito que o governo brasileiro está envolvido no maior escândalo
de corrupção do mundo. "Eu não vou comentar as palavras do Presidente da
Câmara. O meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. Não
é o meu governo que está sendo acusado atualmente", respondeu Dilma.
No mesmo dia, mais
tarde, Cunha rebateu a presidente. Na Câmara, ele ironizou: “Eu não sabia que a
Petrobras não era do governo”.
Fonte: G1
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