Apresentador Geraldo se achava insubstituível, mas Record garante que
não é
Colegas do apresentador Geraldo Luís ouvidos por esta coluna ontem
afirmam que são remotas as chances dele voltar ao ar na Record. Quase zero,
dizem.
Ele já está fora dos planos da emissora, que, segundo esta coluna
apurou, estuda inclusive liberá-lo do pagamento de multa contratual, caso
queira ir embora da casa.
Geraldo foi suspenso do ar duas semanas atrás, depois de reclamar ao
vivo do corte de uma reportagem em seu "Domingo Show".
A situação do apresentador, garantem as fontes à coluna, é bem pior que
a de Britto Jr., que está há mais de um ano fora do ar também por
insubordinação.
A diferença é que Britto Jr. fez queixas sobre o departamento comercial
da Record em uma rede social, mas Geraldo fez crítica ao vivo.
Pior: ele estaria sendo assistido pelo próprio bispo Edir Macedo no
momento do "desabafo". Teria sido o próprio bispo quem pediu sua
cabeça.
Tudo começou quando uma reportagem (assistencialista) do "Domingo
Show" foi editada e reduzida para que a Record exibisse a votação do
impeachment na Câmara dos Deputados.
Isso irritou Geraldo, que criticou não só o corte, mas também a
"colegas que cospem no prato" em que comem.
No último domingo, o programa foi apresentado por Luiz Bacci, e o ibope,
sem Geraldo, foi ainda melhor: 9,5 pontos de média (14% a mais que na semana
anterior, com Geraldo).
ESTRELINHA
Fontes ouvidas sob anonimato na Record acreditam que Geraldo se
"deslumbrou" com a fama nos últimos anos, e passou a achar que era
mais importante para a Record do que a realidade.
Virou um apresentador "estrelinha", grosso modo.
Para piorar, em vez de se desculpar publicamente (em rede social) ou
junto à própria direção da emissora, Geraldo Luís optou em mandar
"recados" públicos de que está negociando com outra emissora.
A única chance de perdão é Geraldo se tornar humilde novamente, ironizam
colegas. Eu disse "colegas"?
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