As polícias Civil e Militar realizaram, na última
terça-feira (28), a operação 'Cruz de Malta' em Ananindeua e Marituba, na
Região Metropolitana de Belém, e nos municípios de Concórdia do Pará,
Castanhal, Santa Izabel do Pará e Moju, no nordeste do Estado.
Foram cumpridos 13
mandados de prisão preventiva de pessoas acusadas de envolvimento em uma
associação criminosa responsável por roubos a agências bancárias e
arrombamentos de caixas eletrônicos no Pará. As informações foram divulgadas
nesta quarta-feira (29). Foram presos durante a operação Rui Ferreira Pantoja,
de apelido 'Canela Fina'; Laurimar Ribeiro de Arruda, de apelidos 'Boca Podre'
ou 'Vadio'; Elenilton Gomes de Lima, conhecido como 'Lorin', e Gerson Alfaia
Reis, de apelido 'Gê', acusados de envolvimento direto nos assaltos.
O grupo é acusado de praticar pelo menos 12 ações
criminosas contra instituições bancárias, como assaltos e furtos com
arrombamentos. As investigações apontaram o envolvimento de policiais militares
nas ações criminosas.
Os policiais prenderam também os cabos da PM
Fabrício José Vasconcelos, conhecido como 'Vasco' ou 'Vascão'; Waldecy Oliveira
Ferreira e Giovani Ferreira Pinto. Outro preso, Leonardo Cezário da Silva, de
apelido 'Playboy', é ex-policial militar, expulso pela corporação, e atualmente
tenta se reintegrar à PM. Os outros presos são a funcionária da Defensoria
Pública de Moju, Gilmara Diniz Pastana; o empresário Claudionor Ferreira de
Araújo, de apelido 'Paraíba'; Jacqueline Reis Vieira, mulher de 'Vasco';
Edimilson Vieira de Sousa, e o empresário José Edivan Amorim Campos, acusados
de dar apoio logístico ao grupo criminoso.
Ainda restam dois empresários foragidos acusados de
fomentar as ações criminosas, por meio de financiamento em dinheiro para
comprar carros e pagar viagens aos bandidos, que lhes pagavam com o dinheiro
roubado dos bancos. Um dos empresários é José Edvan, dono de uma concessionária
de carros em Castanhal. O outro empresário não teve o nome divulgado. Os
policiais militares presos estão recolhidos no presídio Coronel Anastácio das
Neves e os demais em outras unidades prisionais do Estado.
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