Um
servidor do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) foi preso na manhã desta quinta-feira (13), em Santarém, no
oeste do Pará, durante uma operação da Polícia Federal. A ação, que contou com
a participação do próprio Ibama e do Ministério Público Federal (MPF), resultou
também no afastamento de dois servidores do órgão. Eles são suspeitos de
envolvimento em possíveis irregularidades na expedição de projetos de manejos
florestais. Há fortes indícios de que esses servidores investigados estariam
recebendo propina de madeireiros para facilitar a abertura de madeireiras já
embargadas pelo órgão.
A operação denominada ‘Lupu II’ deflagrada pela Polícia Federal resultou na
prisão do servidor Elton Cândido. Ele é fiscal. Segundo informações repassadas
pela gerência do órgão, também foram afastados de suas funções o fiscal
Wanderley Santos e a ex-interventora do Ibama em 2014, Silvana Cardin.
Ao
todo foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca
e apreensão. Além das salas dos servidores investigados, os federais estiveram
nas residências dos investigados. A PF também cumpriu dois afastamentos
cautelares.
Nota da PF - O saldo da operação foi a apreensão de laptops, pen drives, celulares e diversos documentos relacionados ao Ibama. Segundo informações da PF, repassadas por meio de nota à imprensa, as investigações sobre o caso duraram cerca de um ano. Os servidores envolvidos estariam exigindo propina a donos de madeireiras embargadas e com restrições para que estas empresas fossem liberadas a funcionar. O inquérito surgiu a partir de denúncias ao Ministério Público Federal das próprias vítimas (os representantes dessas madeireiras).
O material apreendido foi encaminhado para análise e perícia e o servidor preso seguirá para o Centro de Recuperação Agrícola ‘Silvio Hall de Moura’, em Cucurunã.
Nota da PF - O saldo da operação foi a apreensão de laptops, pen drives, celulares e diversos documentos relacionados ao Ibama. Segundo informações da PF, repassadas por meio de nota à imprensa, as investigações sobre o caso duraram cerca de um ano. Os servidores envolvidos estariam exigindo propina a donos de madeireiras embargadas e com restrições para que estas empresas fossem liberadas a funcionar. O inquérito surgiu a partir de denúncias ao Ministério Público Federal das próprias vítimas (os representantes dessas madeireiras).
O material apreendido foi encaminhado para análise e perícia e o servidor preso seguirá para o Centro de Recuperação Agrícola ‘Silvio Hall de Moura’, em Cucurunã.
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