Pesquisa da CNT avalia como regular a pavimentação e sinalização da BR-163

Pela primeira vez a Santarém-Cuiabá foi avaliada pela pesquisa da Confederação Nacional do Transporte

68,5% (2.406 km) das rodovias do Pará apresentam algum tipo de deficiência e, por isso, são consideradas regulares, ruins ou péssimas. A informação é da 20ª Pesquisa CNT de Rodovias, da Confederação Nacional do Transporte.
O restante da extensão pesquisada no estado (31,5% – 1.104 km) é considerado ótimo ou bom.
O levantamento da CNT avalia o estado geral da malha rodoviária pavimentada de todo o país, considerando pavimento, sinalização e geometria da via. A pesquisa avaliou 3.510 km no estado.
Neste ano, pela primeira vez, foi avaliado o trajeto entre Cuiabá e Santarém, pela BR-163.

Os 2.110 quilômetros analisados da BR-163 têm classificação regular. Ao todo, foram avaliados 1.108 km no Mato Grosso e 1.002 km no Pará.
“A BR-163 é de fundamental importância para o escoamento do agronegócio pelo Arco Norte do país, principalmente para a produção do Centro-Oeste”, aponta a CNT. Até o ano passado, cerca de 500 quilômetros dessa rodovia ainda não estavam pavimentados, entre os municípios de Novo Progresso (PA) e Rurópolis (PA).
Devido às deficiências apresentadas no pavimento das rodovias do Pará, o custo operacional do transporte no estado sofre acréscimo de 30,3%, uma vez que rodovias com deficiência reduzem a segurança, além de aumentar o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível. A média nacional é de 24,9%.

Na avaliação da CNT, para a reconstrução, a restauração e a manutenção dos trechos danificados nas rodovias avaliadas no Pará é necessário investir cerca de R$ 2,3 bilhões.

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