Itaituba está entre a
grande maioria dos municípios brasileiros que não possui leitos de UTI.
Portanto, os pacientes que chegam ao Hospital Municipal de Itaituba precisando
de atendimento de média e alta complexidade, são transferidos
imediatamente para Santarém.
Ocorre que por razões
políticas que vem desde a primeira gestão da ex-prefeita Santarém, Maria do
Carmo, esses pacientes não são encaminhados diretamente para o HRBA; todos têm
que passar primeiro pelo Hospital Municipal de Santarém que funciona como uma
central de regulação de pacientes para o Hospital Regional.
Por isso, o HMS está
sempre superlotado e é essa situação que a administração do prefeito Nélio
Aguiar pensa em mudar.
Para Itaituba, essa medida
do prefeito Nélio Aguiar, se for adotada em curto prazo, impõe ao prefeito
Valmir Climaco a necessidade de acelerar o processo de requalificação do HMI,
ou a inaugurar a UPA, o mais rápido possível para garantir o
atendimento de pacientes mais graves, até que sejam encaminhados direto para o
HRBA.
Essa é uma parte do
problema que a atual gestão terá que resolver em curto prazo. A outra será
conviver com a pressão que historicamente as famílias de pacientes graves fazem
sobre as autoridades de saúde do município, querendo a transferência imediata
para Santarém.
Se o prefeito Nélio Aguiar
conseguir mudar as regras do sistema atual que como disse, vem desde o
governo da petista Maria do Carmo, a solução para abreviar o tratamento dos
casos de média e alta complexidade de pacientes de Itaituba e demais municípios
dessa região só virá com conclusão do Hospital Regional do Tapajós, e as obras
desse hospital ainda estão paradas e sem previsão para serem retomadas.
Weliton Lima, jornalista - Comentário do Focalizando, quinta-feira,
19/01/17
Comentários