BR 230 UMA OBRA CARA, MAL FEITA E SEM PRAZO PRA TERMINAR.


O asfalto foi recém construído por empresas que venceram licitações do governo federal, os trabalhos foram acompanhados pelo DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, na BR230 a Transamazônica, no trecho que compreende cerca de 80km entre as cidades de Altamira e Medicilândia na região Sudoeste do Estado do Pará, porém essa área apresenta uma série de problemas na pista, muitos trechos precisam de reparos ou reconstrução da camada asfáltica, é o que acontece a 1km de Brasil Novo, carretas estão precisando ser puxadas por tratores para vencer um desvio de 500 metros que está com ladeira mais íngreme que o normal e obriga os motoristas a parar no meio da estrada.
Neste sábado (26), uma carreta ficou mais de 12 horas aguardando ajuda para sair no local, até que um trator cobrando o valor de R$50,00 (cinquenta reais), retirou a carreta da ladeira. O motorista que não quis se identificar apenas reclamou dos nove desvios que tem apenas entre Medicilândia e Altamira.
Outro problema na BR230 são os danos no asfalto, no km 85, além de um desvio em situação precária de tráfego, as depressões no asfalto têm causado inúmeros acidentes, crateras pouco sinalizadas também geram quedas de motociclistas, em maio um condutor morreu depois de despencar na estrada interditada durante uma madrugada de chuva.
Além do problema da trafegabilidade, ainda tem os assaltos que aumentam a cada dia nesta região da rodovia federal, é que os assaltantes se aproveitam das condições da via e a baixa velocidade dos veículos para abordar condutores e realizar assaltos, deixando a população refém dentro do próprio veículo. Até que haja uma obra que realmente garanta uma transamazônica asfaltada e trafegável em toda sua extensão, os moradores do Sudoeste do Pará terão que ter muita paciência ao transitar por ela.
NOTA
Em Nota, a Superintendência Regional do DNIT em Altamira, informou que já tem conhecimento das patologias nos trechos mencionados na reportagem, que as empresas responsáveis pelos trabalhos nesta parte da rodovia já estão mobilizadas e devem retomar os trabalhos a partir da segunda quinzena de Julho/2017, o DNIT acrescentou ainda que no caso dos desvios, já existe uma mobilização mais ágil para garantir uma melhor trafegabilidade nesses pontos em específico.
Texto e Fotos: Felype Adms


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