Paysandu faz o suficiente, vence o Criciúma e se afasta da zona de rebaixamento

Fábio Matos marcou o único gol do jogo na noite desta sexta-feira (27), na Curuzu
Uma vitória com a cara do Paysandu e uma derrota com a cara do Criciúma! O placar de 1 a 0 para os bicolores foi construído em uma partida marcada pela vontade do Papão, que ganha gordura em relação à zona de rebaixamento, e pela sonolência de um Tigre, que deixou de viver a tranquilidade para acender o sinal de alerta em relação ao famigerado Z4.

O único gol da partida foi marcado ainda aos 24 minutos do primeiro tempo. O garoto Fábio Matos aproveitou a chance como titular e apareceu na área para completar o cruzamento de Juninho e guardar na rede. O gol emocionou o jogador e - por quê não dizer - também a torcida, que cantou e aplaudiu a vitória ao final do jogo.
O Papão tinha começado a rodada em 14º lugar, mas voou para a 11ª colocação com 41 pontos e uma distância de seis pontos para a zona de queda à Série C de 2018. Além disso, ficou a um ponto do próprio Criciúma, ainda estacionado na nona posição.
O próximo compromisso do Bicola será na sexta-feira (3), contra o Vila Nova (GO), às 20h30 (horário de Belém), também na Curuzu, em Belém. Já o Criciúma segue em aeroporto para visitar o Goiás, às 19h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (31), no Serra Dourada.
1º tempo: Paysandu a mil por hora e Criciúma acuado
Sem seu artilheiro na Série B e na temporada, Bergson, o Paysandu apostou na coletividade para abafar o Criciúma. Deu certo! Apesar das falhas técnicas, especialmente nos passes, o Bicola tomava todas as iniciativas do confronto. Aos três minutos, o volante Renato Augusto apareceu como elemento surpresa no ataque, aproveitou uma falha bizarra do zagueiro catarinense, Edson Borges, e tocou em Marcão, que chutou da entrada da área e mandou perto da trave esquerda de Luiz.
A posse de bola seguia bicolor, enquanto que Silvinho tentava ser a 'andorinha' do Criciúma, mas esbarrando no ditado popular ('Uma andorinha não faz verão'). Aos 24, a insistência do Papão pelas pontas foi recompensada. Juninho recebeu na direita e cruzou para a chegada de Fábio Matos, sozinho. O camisa 20 bateu de primeira e abriu o placar para o Paysandu!
Aos 31, Juninho recebeu na direita novamente e lançou e Marcão, que saiu da marcação, puxou para frente da área e bateu de canhota para boa defesa de Luiz. Quatrro minutos depois, Juninho voltou a mostrar qualidade como garçom e mandou para Renato Augusto sozinho na área. Luiz saiu do gol e abafou! Aos 42, nova assistência de Juninho e Marcão apareceu sozinho na área. Ele dominou com dificuldade na frente de Luiz e tocou para Guilherme Santos, que bateu forte da entrada da pequena área e jogou pela linha de fundo. 'Se estivéssemos na Série A, eu estaria no quadro do 'Inacreditável Futebol Clube. (Risos) Foi uma infelicidade!', disse Guilherme ao repórter Agripino Furtado, da Rádio Liberal AM.
2º tempo: Papão tira o pé passa sustos
O início do segundo tempo ainda foi do Paysandu. Aos cinco, Marcão dominou a sobra da zaga dentro da área e chutou forte. Barreto se atirou na redonda e conseguiu afastar o perigo. Aos 16, outra interceptação importante. Fábio Matos lançou Caion na área. O atacante levou para o fundo e bateu cruzado para a chegada de Juninho, mas Luiz defendeu o que poderia ter sido a assistência do segundo gol alviceleste.
Os bicolores reduziram o ritmo e o Criciúma passou a assustar, principalmente em jogadas de bolas aéreas. Aos 18, Alex Maranhão coloca na área e Edson Borges cabeceia sem marcação por cima do gol. Aos 27, foi a vez de Silvinho levantar a bola e Diego Giaretta testou com firmeza, mas na trave esquerda de Marcão Milanezi.
O jogo ficou perigoso para o Bicola e o técnico Marquinhos Santos colocou Diogo Oliveira na partida. Aos 39, o camisa 10 recebeu na intermediária e arriscou uma pancada. Luiz apareceu no cantinho para espalmar. Aos 41, um contra ataque do Bicola saiu com a participação de Diogo, que entrou na tabela com Guilherme Santos. O lateral esquerdo foi até a área adversária e bateu forte, mas por cima da trave. 

No finalzinho, Alex Maranhão cobrou falta com veneno e João Henrique, mais uma vez sem marcação, desviou e jogou muito perto do gol de Marcão Milanezi. Fim de papo e cânticos na Curuzu.

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