Salário
para jornada de 40 horas semanais passará a ser de R$ 2.455,35.
O ministro da Educação,
Mendonça Filho, assinou ontem a portaria que estabelece um aumento de 6,81%
para o piso salarial dos professores para 2018. O reajuste anunciado segue a
Lei do Piso, que determina a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre
a partir de janeiro.
Segundo o Ministério da
Educação (MEC), por estar acima do índice de inflação previsto para este ano, o
piso nacional do magistério terá um ganho real de 3,9% e um salário de R$
2.455,35, para jornada de 40 horas semanais. Nos últimos dois anos, os professores
tiveram um ganho real de 5,22%, o que corresponde a R$ 124,96, de acordo com a
pasta.
Para o presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, o
percentual está dentro do esperado, pois foi calculado de acordo com o
mecanismo já utilizado nos últimos anos.
No entanto, ele alerta
para o fato de que faltam dois anos para o cumprimento da meta 17 do Plano
Nacional de Educação, que estabelece que até 2020 o salário médio dos
professores deve ser equiparado com o salário médio de outras profissões. “Vai
precisar de um esforço maior do MEC, junto com estados e municípios para que
essa meta seja alcançada até 2020”, disse Araújo.
O piso salarial dos
docentes é reajustado anualmente, seguindo as regras da Lei 11.738/2008, a
chamada Lei do Piso, que define o mínimo a ser pago a profissionais em início
de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.
O critério adotado para o reajuste desde 2009 tem como referência o índice de
crescimento do valor mínimo por aluno ao ano do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb).
Comentários