Trabalhadores foram contratados sem carteira assinada
Operação do Grupo Móvel de
Erradicação do Trabalho Escravo resgatou na última sexta-feira (17), um grupo
de 38 trabalhadores na reserva florestal Amana, sudoeste paraense, submetidos a
rotinas degradantes, com jornadas exaustivas, sem carteira assinada nem
condições mínimas de segurança e saúde. As informações foram divulgadas
na manhã desta quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho.
Segundo informações do Ministério do
Trabalho, eles viviam em cabanas improvisadas no meio da floresta em um garimpo
clandestino. Todos tinham sido contratados para exploração de ouro pela
proprietária da fazenda.
A exploração, conhecida como Garimpo do Coatá,
fica no km 302 da Rodovia Transamazônica, próximo ao município de Jacareacanga,
no sudoeste paraense. O garimpo era utilizado há vários anos no interior da
fazenda, em uma área de 224 hectares, com 10 frentes de trabalho. A área é de
preservação ambiental.
As rescisões trabalhistas calculadas pela
auditoria fiscal do Ministério do Trabalho chegam a R$ 366 mil. Também foram
emitidas notificações por descumprimento da legislação trabalhista e de
segurança e saúde. Todos os trabalhadores resgatados receber três parcelas do
seguro-desemprego a que têm direito.
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