Para empresa, ganhos representam quase metade do necessário para operar lixão


A Guamá Tratamento de Resíduos diz que o espaço vai esgotar a capacidade de receber lixo em maio de 2019 (Oswaldo Forte / O Liberal)
Guamá alega que deveria receber R$ 114,20 por tonelada de lixo. O valor atual é de R$ 65,33
A Unidade de Valorização Sustentável (UVS) Guamá Tratamento de Resíduos, que gerencia o aterro sanitário em Marituba, informou na manhã desta quinta-feira (29) que o espaço vai esgotar a capacidade de receber lixo em maio do ano que vem. A operação, segundo a empresa, ficou insustentável pela inadimplência das prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba, que somam uma dívida de R$ 12,5 milhões. Nestas terça e quarta-feira, 27 e 28 de novembro, foram protocolados ofícios às três prefeitura Governo do Estado e Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). 
Num posicionamento publicado na tarde desta quinta-feira (29), a Guamá destaca "...seu compromisso e de suas controladoras com o adequado tratamento do chorume armazenado no aterro e com todas as necessárias atividades de fechamento e pós-fechamento do aterro, às suas expensas e em absoluto respeito ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público do Pará, às licenças ambientais existentes e à legislação vigente".
Ainda segundo o documento enviado às prefeituras, MPPA e Governo do Estado, é necessário que as partes encontrem, urgentemente, uma nova alternativa para tratamento de resíduos gerados na Região Metropolitana de Belém para começar a operar a partir de 31 de maio de 2019. Nesta data, a Guamá pretende não receber nenhum resíduo a mais. 

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