Geovani de Souza Silva, de
19 anos, foi morto no início da tarde de quinta-feira (25), minutos depois de
ser transferido para o Centro de Recuperação de Altamira, no sudoeste do Pará.
Ele havia confessado o assassinato
de Fernanda e de Maria Isabela Moura de Oliveira, mãe e filha, encontradas
mortas nesta quarta-feira (24) no município.
O crime causou comoção na
cidade e moradores haviam feito protesto em frente à delegacia onde Geovani
estava preso. Uma nova
manifestação aconteceu nesta quinta-feira (25), quando os caixões com o corpo
das vítimas foram levados em um cortejo fúnebre pelas ruas de Altamira antes
de serem enterrados no cemitério local. Os manifestantes pediam justiça, mesmo
após a prisão de dois suspeitos pelo crime.
Geovani de Souza Silva
confessou que planejou matar mãe e filhas e que pretendia assassinar a família
toda como forma de vingança pelo fato de ter sido denunciado por tentativa de
assalto à residência das vítimas. Mas no dia do crime, apenas Fernanda Moura,
de 28 anos, e Maria Isabel Moura de Oliveira, de quatro anos, estavam em casa.
Ele disse que usou uma
faca para obriga-las a subir em uma motocicleta e que as executou numa área
isolada em uma chácara localizada há alguns minutos de distância. Geovani
cortou o pescoço da mãe e usou uma corda para esganar a criança e, depois,
enterrou os corpos em uma cova rasa, à 40 cm de profundidade.
Além dele outro suspeito
foi preso por associação ao crime. Na casa do segundo homem foi encontrada a
motocicleta da família que foi usada para levar as vítimas até o local do
crime.
O comparsa de Geovani
Silva assumiu a responsabilidade pela morte do companheiro, mas ele também foi
ferido após chegar ao presídio. Ele continua preso no Centro de Recuperação de
Altamira. Antes da chegada deles ao presídio, os presos haviam feito protestos
por não concordar com a transferência.
Fonte: G1
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