Saiba quem é Daniela Reinehr, vice que assume governo de SC

Daniela é advogada, produtora rural e ex-policial militar 

Daniela é advogada, produtora rural e ex-policial militar

    Daniela vai ocupar cargo interinamente após tribunal aceitar pedido de impeachment do governador Carlos Moisés por crime de responsabilidade

    Após o impeachment do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), vai assumir o cargo interinamente. 

    Daniela é natural de Maravilha, município localizado na região  Oeste do estado, tem 43 anos, é advogada, produtora rural e ex-policial militar.

    Segundo o governo catarinense, Daniela é advogada há 19 anos e tem experiência em Direito Empresarial, Administrativo, Comércio Exterior e Direito Civil. Além disso, é empreendedora. 

    A atual governador de Santa Catarina é casada e tem dois filhos. 

    Pedido de impeachment

    Um dos pedidos impeachment contra Moisés e Daniela foi julgado nesta sexta-feira (23). Por 6 votos a 4, o Tribunal Especial de Julgamento aceitou a denúncia contra Carlos Moisés por crime de responsabilidade.

    O processo contra a vice-governadora terminou em 5 a 5 e coube ao presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Ricardo Roesler, desempatar a votação. O desembargador rejeitou o afastamento da vice, e Daniela assume o cargo de governadora do Estado interinamente.

    Moisés foi afastado por 180 dias a partir de terça-feira (27), para o julgamento final do impeachment.

    Segundo pedido de impeachment

    A comissão especial encarregada de analisar o segundo pedido de impeachment em tramitação na Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou no dia 13 de outubro o prosseguimento da ação contra o governador Carlos Moisés da Silva e a retirada dos autos da vice-governadora Daniela Reinehr.

    O pedido em questão foi apresentado no início de agosto por um grupo de 16 pessoas, entre advogados, desembargador aposentado, profissionais liberais e empresários, e refere-se à compra de 200 respiradores da empresa Veigamed, com pagamento antecipado de R$ 33 milhões, e a possíveis irregularidades envolvendo a contratação de um hospital de campanha em Itajaí, no valor de R$ 100 milhões.


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