Preço médio da gasolina sobe a R$ 5,88 nos postos e atinge maior patamar em mais de um ano, mostra ANP

Levantamento referente à semana de 20 a 26 de agosto também aponta que diesel saltou 10,22%, a R$ 5,93, e etanol avançou 1,39%, a R$ 3,66.

27/08/2023 19h 55min Por: Portal Giro

Foto: Reprodução

O preço médio da gasolina subiu a R$ 5,88 nos postos de combustíveis do país e atingiu o maior patamar em mais de um ano.

Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira (25). A pesquisa é referente à semana de 20 a 26 de agosto.

O valor fica abaixo apenas do preço médio encontrado pela ANP em julho de 2022, de R$ 5,89.

▶️ Gasolina: Os R$ 5,88 desta semana representam um aumento de 4,07% frente aos R$ 5,65 da semana anterior, segundo os dados da ANP.

O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62.

▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,66 na última semana.

A alta foi de 1,39% em relação aos R$ 3,61 da semana anterior.
O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,37.

▶️ Diesel: Já o litro do diesel engatou sua quarta alta consecutiva e foi encontrado nos postos, em média, a R$ 5,93.

O salto foi de 10,22% frente aos R$ 5,38 da semana anterior.
O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,75.

Como funciona a calculadora?

O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.

Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo.

Aumento dos combustíveis

A Petrobras anunciou em 15 de agosto um aumento nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, que passou a valer no dia seguinte.

O litro da gasolina teve uma alta de R$ 0,41, chegando a R$ 2,93.
O litro do diesel vai subir R$ 0,78, passando a R$ 3,80.
Aumento dos combustíveis

A Petrobras anunciou em 15 de agosto um aumento nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, que passou a valer no dia seguinte.

O litro da gasolina teve uma alta de R$ 0,41, chegando a R$ 2,93.
O litro do diesel vai subir R$ 0,78, passando a R$ 3,80.

Em nota, a Petrobras destacou que o "o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda".

Anúncios anteriores

A Petrobras anunciou no dia 30 de junho redução no preço da gasolina para as distribuidoras. A medida passou a valer no dia seguinte.

O litro do combustível foi de R$ 2,65 para R$ 2,52, uma redução de aproximadamente R$ 0,14 o litro, ou 5,3%.

Até então, a última redução da gasolina havia sido anunciada pela Petrobras no dia 15 de junho. Já o último corte no custo do diesel aconteceu no dia 16 de maio.

Vale lembrar que os preços praticados pelos postos de combustíveis levam em conta, além dos impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.

Volta de impostos

No fim de junho, o governo federal também elevou tributos federais sobre gasolina e etanol. O aumento na tributação foi, na prática, de R$ 0,34 por litro para a gasolina e de R$ 0,22 por litro de etanol, segundo informações da Abicom.

ICMS sobre gasolina

Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros.

A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.

Desde então, o preço do combustível nos postos avançou de R$ 5,21, na semana de 28 de maio a 3 de junho, para os atuais R$ 5,88 - uma alta de 12,86%.

Mudança na política de preços

No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.

Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços:

o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação;
o valor marginal para a Petrobras.


Fonte: G1 Economia

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