O anúncio foi feito nesta terça-feira (18) por meio de publicações nas redes sociais. O deputado afirmou que abrirá mão do salário de R$ 46.366,19 e irá morar nos Estados Unidos, onde está desde o final de fevereiro. A decisão ocorre uma semana antes do julgamento no STF que pode tornar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou nesta terça-feira (18) que vai se licenciar temporariamente do mandato para morar nos Estados Unidos, onde está desde o final de fevereiro. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que abrirá mão do salário de R$ 46.366,19 e que o deputado Luciano Zucco (PL-RS) assumirá o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara em seu lugar. A decisão ocorre uma semana antes do julgamento no STF que pode tornar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.
Eduardo Bolsonaro criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga o ex-presidente, e declarou que, durante a licença, vai "buscar as justas punições" ao magistrado. Ele também afirmou temer ser preso por ordem do STF, mas não especificou por quanto tempo ficará nos EUA. O deputado não é alvo da investigação, que mira seu pai e aliados.
A decisão de se licenciar ocorre após o deputado ser informado de que não assumiria a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CRE). Segundo informações, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, teria comunicado a Eduardo Bolsonaro no domingo (16) que ele não ocuparia o cargo. Valdemar nega ter vetado a indicação.
Eduardo Bolsonaro foi o terceiro mais votado em São Paulo em 2022, com 741.701 votos, e atua como secretário de relações internacionais do PL. Sua possível indicação para a CRE gerou controvérsias, com críticos argumentando que ele poderia usar o cargo para ataques ao STF. O PT chegou a pedir ao Supremo o apreensão de seu passaporte, alegando suposto atentado à soberania nacional.
O anúncio do licenciamento ocorre em um momento de tensão política, com o STF prestes a julgar o inquérito que investiga Jair Bolsonaro. O desfecho do caso pode impactar diretamente a trajetória da família Bolsonaro e de seus aliados. Eduardo afirmou que a licença é temporária e que seguirá "representando esses irmãos de pátria que me incumbiram dessa nobre missão".
Com informações de G1
Eduardo Bolsonaro criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga o ex-presidente, e declarou que, durante a licença, vai "buscar as justas punições" ao magistrado. Ele também afirmou temer ser preso por ordem do STF, mas não especificou por quanto tempo ficará nos EUA. O deputado não é alvo da investigação, que mira seu pai e aliados.
A decisão de se licenciar ocorre após o deputado ser informado de que não assumiria a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CRE). Segundo informações, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, teria comunicado a Eduardo Bolsonaro no domingo (16) que ele não ocuparia o cargo. Valdemar nega ter vetado a indicação.
Eduardo Bolsonaro foi o terceiro mais votado em São Paulo em 2022, com 741.701 votos, e atua como secretário de relações internacionais do PL. Sua possível indicação para a CRE gerou controvérsias, com críticos argumentando que ele poderia usar o cargo para ataques ao STF. O PT chegou a pedir ao Supremo o apreensão de seu passaporte, alegando suposto atentado à soberania nacional.
O anúncio do licenciamento ocorre em um momento de tensão política, com o STF prestes a julgar o inquérito que investiga Jair Bolsonaro. O desfecho do caso pode impactar diretamente a trajetória da família Bolsonaro e de seus aliados. Eduardo afirmou que a licença é temporária e que seguirá "representando esses irmãos de pátria que me incumbiram dessa nobre missão".
Com informações de G1
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