Com pesar recebi a notícia de que Fernando Botelho,
um dos acionistas e membro do conselho de administração do Grupo Camargo
Corrêa, faleceu vítima de um acidente aérea no início desta tarde.
Botelho
era aficionado por aviação. Sua última paixão era construir uma réplica
funcional do “Demoiselle”, de Santos Dumont. Não sei se ele começou o
projeto.
Ele rumava, em um monomotor antigo da sua coleção (acho que era um modelo da primeira Guerra Mundial. Wilson, ajuda aí), à belíssima Fazenda Pinhal,
desde 1780 propriedade da sua família, no interior de São Paulo, quando
a aeronave caiu e explodiu a apenas dois quilômetros da pista da
fazenda, que é homologada para receber jatos.
Fernando
Botelho era casado com Rosana Camargo Botelho, uma das herdeiras do
fundador do grupo, Sebastião Camargo Corrêa, que eu conheci em Tucuruí à
época da construção da hidrelétrica de Tucuruí. O “velho Sebastião”,
como era chamado coloquialmente, costumava ir pescar na fazenda de meu
pai, às margens do Rio Tocantins.
Quando fui
prefeito de Tucuruí, conheci Fernando Botelho, pessoa de personalidade
amigável e de uma simplicidade admirável no portar, em se considerando a
sua posição dentro do mundo empresarial nacional e internacional.
Meus sinceros votos de pesar à família e ao Grupo Camargo Corrêa.
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