Ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, informou
que o total de pontos de bloqueio havia chegado a 938 na última sexta-feira
(25)
Em meio à paralisação de caminhoneiros por todo o País, a PRF
(Polícia Rodoviária Federal) informou neste sábado (26) que já aplicou 349
multas ao longo dos últimos dias que totalizam R$ 1,77 milhão.
As multas estão previstas
no Código de Trânsito Brasileiro. No artigo 253-A, o código considera infração
gravíssima "usar qualquer veículo para, deliberadamente, interromper,
restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou
entidade de trânsito".
A PRF informou, em balanço
das 11h30, que havia 596 pontos ativos de bloqueios (52,28%), mas em sua
maioria parciais e sem prejuízo à livre circulação. Outros 544 trechos foram
desbloqueados entre meia noite e 11h30. Segundo a corporação, foram criados
corredores para a circulação de cargas sensíveis, transporte de animais,
gêneros alimentícios, equipamentos essenciais e combustíveis.
Na última sexta-feira
(25), o ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, informou que o total de pontos de bloqueio havia chegado a 938, dos
quais 419 foram liberados, persistindo 519 (55,3%).
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Prisão
Hoje pela manhã, o
ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, informou em coletiva de imprensa
realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, que a PF (Polícia Federal) já
possui pedidos de prisão para empresários suspeitos de incentivarem a
paralisação de caminhoneiros.
A pasta investiga
empresários por suposta prática de locaute, quando eles incentivam e contribuem
para a paralisação de seus empregados. Nesse caso, a greve é liderada por
patrões, com o intuito de receber benefícios para o setor.
"A PF já tem
inquéritos abertos para investigar essas suspeitas. E os empresários suspeitos
serão intimados. Rogério Galloro diretor-geral da PF também nos informou que já
existem pedidos de prisão. Estão aguardando manifestação da Justiça",
disse.
Além de locaute, a PF
apura suspeitas de associação para prática de crimes contra a organização do
trabalho e a segurança dos meios de transporte e outros serviços públicos.
Questionado sobre mais informações, o ministro disse que não poderia dar mais
detalhes.
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