A Vale e a Serabi Gold fizeram acordo para uma parceria com o objetivo de explorar “grandes alvos” de cobre no Pará, como parte da estratégia da primeira de investir em metais de transição energética.
A Vale e a Serabi Gold fizeram acordo para uma parceria com o objetivo de explorar “grandes alvos” de cobre no Pará, como parte da estratégia da primeira de investir em metais de transição energética. As empresas vão avaliar a criação de uma joint venture que será controlada pela primeira por meio de sua subsidiária Salobo Metais e que assumirá ativos atualmente de propriedade da produtora júnior de ouro e do metal vermelho, como o Complexo de Palito.
Serabi Gold e Vale firmam parceria para exploração de área no Pará
As empresas firmaram parceria para explorar descobertas de cobre em seus prospectos ao redor da área do Complexo Palito.
A Serabi Gold firmou parceria com a Vale para explorar descobertas de cobre em seus prospectos ao redor da área do Complexo Palito, incluindo o prospecto Matilda e outros alvos regionais no estado do Pará. A empresa de ouro possui 61.000 hectares de concessões na área do Complexo Palito, onde a descoberta de Matilda foi feita no ano passado.
Segundo a Serabi, o acordo estratégico de exploração com a subsidiária da Vale, Salobo Metais, foi estruturado em quatro fases, sendo a primeira fase, de exploração, financiada pela Vale pelo valor de US$ 5 milhões. Na segunda fase, a Vale pode optar por continuar as atividades de exploração até a fase de estudo de pré-viabilidade.
Na terceira, a Vale teria a opção de adquirir uma participação de 75% em uma joint venture incorporada pela Serabi. A produtora de ouro transferiria então o projeto de cobre para a joint venture e a Vale compraria 75% dela por US$ 5 milhões, continuando a financiar exclusivamente a joint venture até a conclusão de um estudo de viabilidade definitivo.
A última fase daria à Vale a opção de comprar uma participação adicional de 15% na JV ou pagar o valor mais alto de US$ 5 milhões ou 1,5% do valor presente líquido do projeto, aumentando sua participação para 90%. A Serabi teria então uma opção de venda para vender sua participação remanescente de 10% na JV por mais US$ 10 milhões e uma participação de 1,5% no valor líquido da fundição.
Se a JV adquirir projetos adicionais de cobre da Serabi, a empresa disse que teria direito a pagamentos adicionais do maior valor entre US$ 5 milhões ou 1,5% do valor presente líquido de cada projeto quando um estudo de viabilidade definitivo fosse concluído.
“Trazer um parceiro com a experiência e recursos da Vale nos permitirá avaliar adequadamente a Matilda e os outros alvos significativos dentro de nossa área de concessão e progredir mais rapidamente”, disse o CEO da Serabi, Michael Hodgson.
O complexo e o projeto de ouro Coringa da Serabi estão localizados na região de Tapajós, que é conhecida como um grande produtora de ouro desde meados da década de 1970.
Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso
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